quarta-feira, 6 de maio de 2009

Design Genetico



Cada dia mais, o design adapta-se a novos campos, com os avanços e o desnvolvimento da ciência e da tecnologia. O Deign Genético é um destes novos exemplos.  Constata-se que, com a evolução da ciência e da tecnologia, outras perspectivas se abrem, implicando mudanças, inclusivamente, na própria concepção da ética que, apesar das sérias quertões que se levantam, também se encontra em transformação. Diante do domínio cada vez maior e mais abrangente da evolução da ciência e da tecnologia, levantam-se várias interrogações. Será que um dia, os nossos filhos e netos, serão considerados um Produto das novas ciências e tecnologias? Será que estas novas perpectivas que a ciência e a tecnologia cada vez mais avançada  tem para nos oferecer irá interferir com a própria vida humana, podendo atingir o " o sentuário" do Ser, o núcleo genético de cada pessoa? Poderemos nós um dia decidir as características profundas, físicas, mentais, de caraácter e temperamento, que queremos para os nossos filhos? E até que ponto a manipulação da vida a este nível interfere na dimensão mais profunda, no plano ontológico, do carácter sagrado da própria vida humana e do Ser? E temos ou não direito para o  fazer? É óbvio que todos desejamos filhos belos e os melhores do mundo. Já os contos de fadas, em que a linda princesa encontra o belo e promissor príncipe, dão expressão a este desejo que está implicado na consciência da propria dimensão paternal e maternal, inerentes ao Ser humano como procriador. E as características que nos serão possibilitadas escolher para os que nascem, serão só no âmbito físico, ou também intelectual e mental? Poderei compõr o design físico e interior dos meus próprios filhos, e segundo os meus próprios critérios e desejos de beleza? Poderei escolher um exército de rapazes e raparigas de forte constituição física, altos e largos de ombros, de pele branca, cabelos louros e olhos azuis... e até talvez mesmo de pura  raça ariana? E ficarão as nossas opções apenas pelas escolhas do design exterior, ou isso nos poderá levar mais longe, e até, quem sabe, com intenções que a história pode vir a repetir, bastará lembrarmo-nos de Hitler...  No entanto, as portas que o futura e a evolução da ciência e da tecnologia nos abrem, não nos devem assustar com fantasmas do passado, mas devem-nos prevenir. A tendência natural do homem em exercer o seu poder e domínio, muitas vezes, quase que naturalmente, se excede e ultrapassa as fronteiras do bom e do belo.

Não só com a actual celebração que se faz de Darwin e da sua teoria da evolução, como assunto do momento a nível cultural nos países de maior desenvolvimento da Europa, mas também porque o ambiente de constante e rápida aceleração em que estamos mergulhadas a isso, naturalmente, nos conduz, várias questões estão hoje na ordem do dia nas comunidades intelectuais e estudantis de várrios países, o que ainda não acontece tanto em Portugal.
As questóes genéticas, por exemplo, e todas as vertentes que elas envolvem, são alvo de constantes debates, discussões, opiniões e até manifestações de acordo e, sobretudo, de desacordo. Pessoalmente, sei que estas discussões são constantes e de grande vivacidade e envolvência na Rússia e na Ucrânia. Dum modo especial, as questões que envolvem a escolha possível do design genético para os futuros filhos.  No entanto, sabemos todos que nos Estados Unidos, Inglaterra, Itália, e noutros países de maior desenvolvimento científico e tecnológico, estes assuntos estão na ordem do dia.

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